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O sucesso no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII)
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O sucesso no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII)

Por: Dr.Luciano Oltramari Sponchiado em 05/01/2021 | ícone Tag  Medicina Coloproctologia

Você já ouviu falar das doenças inflamatórias intestinais? Pois é, mesmo se nunca ouviu, saiba que alguns sintomas acendem um alerta em nossa saúde. Diarreia com muco e sangue, dores abdominais, emagrecimento e fístulas, que são comunicações dos órgãos do aparelho digestivo entre si ou com a pele são sinais de que é preciso procurar imediatamente um profissional especializado.

O cirurgião e coloproctologista Dr.Luciano Oltramari Sponchiado revela que as doenças inflamatórias intestinais são de causas ainda não totalmente esclarecidas e precisam de atenção. “Essas doenças aumentam a chance de desenvolvimento de neoplasias (câncer), especialmente depois de dez anos de diagnóstico e se não controladas de forma adequada”.

O especialista explica que há duas principais doenças inflamatórias intestinais: a Retocolite Ulcerativa Idiopática (RCUI) e a Doença de Crohn (DC). Elas são doenças autoimunes, nas quais há um distúrbio do sistema imunológico, que faz com que o mesmo agrida o intestino e cause inflamação. “Os casos onde a diferenciação entre as duas enfermidades não pode ser feita, são denominadas “Colite indeterminada” (CI) ou “Colite Não Classificada” (CNC)”, indica ao revelar que as doenças têm características fisiopatológicas, clínicas e terapêuticas distintas e individuais.

As principais diferenças entre as duas são que a RCUI atinge apenas o intestino grosso (Cólon e Reto) e a camada interna intestinal, chamada mucosa. Já a Doença de Crohn pode atingir todo o aparelho digestivo, desde a boca até o ânus, e tem a característica de um acometimento transmural, ou seja, todas as camadas do órgão.

O diagnóstico é feito através de um exame endoscópico chamado colonoscopia, onde se observa áreas com inflamação no intestino. Uma vez diagnosticada, é preciso iniciar o tratamento, que pode ter sua eficácia controlada de três formas: através dos sintomas, exames laboratoriais e endoscópicos. 

Sponchiado salienta que não existe cura para essas doenças, mas vários tipos de tratamentos estão disponíveis, com medicamentos e cirurgias. “A estratégia mais indicada para o tratamento hoje é o que chamamos de “step-up”, na qual se inicia o tratamento com drogas mais simples e de menor custo e caso não haja a resposta adequada, subimos um “degrau”, para drogas mais sofisticadas, com custo mais elevado”, observa.

Muitos pacientes precisam ao longo do tratamento ser submetidos a cirurgias, de maior ou menor gravidade, mas com o desenvolvimento e a evolução do tratamento medicamentoso, esse número tem caído consideravelmente nos últimos anos.
O sucesso do tratamento depende de um acompanhamento adequado. “É preciso ter um bom controle da atividade inflamatória para que o paciente tenha uma vida completamente dentro do normal, sem sintomas e com uma ótima qualidade de vida, como se não tivessem nenhuma doença”, afirma.

Em Toledo, os pacientes contam com o CAD, um centro de referência na região Oeste e dos principais no interior do Paraná. Corpo clínico com médicos altamente qualificados e atualizados no tratamento dessas enfermidades, estrutura física ampla, salas de exames com equipamentos de última geração e moderno centro cirúrgico são os diferenciais. “Somado a isso possuímos um Centro de Infusão de Terapia Imunobiológica, na qual pacientes de Toledo e outros municípios da região, inclusive Cascavel, vem aplicar suas medicações”, detalha o especialista.

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