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Tireoide: Você também deve prestar atenção!
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Tireoide: Você também deve prestar atenção!

Por: Dra. Denise Engel Fidler e Dra. Simone Basso Locatelli em 05/01/2021 | ícone Tag  Medicina Endocrinologia e Metabologia

Ah os hormônios! Você já parou para pensar em como, de ciclos em ciclos, nossa vida é alterada por eles? As fases de influência mais comum são bem conhecidas, como a adolescência e a menopausa. Mas, muitas vezes, não prestamos atenção nas demais etapas e hormônios, que são essenciais para nossa saúde.
Dois exemplos são: o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), que agem em todo o nosso corpo e são produzidos pela tireoide, uma glândula que está localizada no pescoço, na parte anterior. Você sabia que a baixa ou a alta produção desses hormônios influenciam em diversos aspectos de nosso corpo? E pode acontecer em todas as idades? Endocrinologistas dra. Denise Engel Fidler e dra. Simone Basso Locatelli exemplificam que quando há falta de hormônio (hipotireoidismo) as funções do corpo ficam mais lentas  podendo causar intestino preso, cansaço, sonolência, diminuição da capacidade de memória e concentração, dores musculares, ganho de peso (de dois a quatro quilos), redução da libido e até mesmo sintomas psiquiátricos, como os sintomas depressivos. “Nas mulheres pode ocorrer desregulação nos ciclos menstruais e na fertilidade”, acrescentam.
Já o excesso de produção dos hormônios (hipertireoidismo) resulta no aceleramento das funções do corpo. “O paciente pode sentir palpitações, tremores nas mãos, diarreia, agitação (tanto em gestos como na fala), insônia e cansaço. Pode haver perda de peso importante de maneira rápida”, salientam.
Mas está enganado quem pensa que desregulações acontecem apenas em adultos. “Nas crianças, tanto no hipertireoidismo quanto no hipotireoidismo, observa-se alteração no rendimento escolar, indisposição para brincadeiras e alterações no crescimento e puberdade”,alertam as especialistas. 

Atenção

Por todos esses fatores, a Dra. Denise e Dra. Simone ressaltam a necessidade de procurar um profissional qualificado para fazer o diagnóstico, pois, os sintomas também podem simular outras patologias. “Não existe ainda uma maneira de prevenir as disfunções da tireoide. O que pode ser feito é o diagnóstico assim que o quadro se inicia. Devem ficar mais atentas às pessoas que têm familiares próximos com este problema, pois, possuem maior chance de apresentar doenças da tireoide”.

 Tratamento

Uma vez diagnosticado, o paciente tem acesso aos tratamentos cada vez melhores. “Nos casos em que a tireoide não está produzindo os hormônios adequadamente, o tratamento consiste na reposição do hormônio com uma medicação chamada levotiroxina. Já nos casos em que a tireóide está produzindo muito hormônio, pode-se fazer uso de algumas medicações que bloqueiam essa produção excessiva, ou também podemos em alguns casos fazer uso de iodo radioativo ou até mesmo cirurgia para a retirada da glândula”, acrescentam.

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